Tem dia que a história resolve caminhar do lado certo — e dá um passo do tamanho da esperança do povo. Pois foi assim quando o Senado aprovou, por unanimidade, o projeto do governo Lula que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Sim, você leu certo: o trabalhador e a trabalhadora que suam para pagar boleto, encher o tanque do carro e ainda fazer compras no mercado, agora vão respirar com mais alívio — e com mais dinheiro no bolso.
A partir de janeiro de 2026, 20 milhões de brasileiros deixarão de pagar o IR. E, ao mesmo tempo, quem ganha acima de R$ 600 mil por ano vai passar a contribuir mais, de forma progressiva. Justo? Mais que isso. Necessário. E, num país que passou décadas tratando o topo da pirâmide como vítima e o povo como custo descartável, profundamente transformador.
Essa importante mudança corrige distorção histórica. É devolver ao povo aquilo que sempre foi dele, mas que — durante anos e anos — escorreu para bolsos que nunca souberam o que é contar moeda no mercado ou escolher qual conta pagar primeiro.
Com isso, o governo Lula cumpre o que prometeu: coloca novamente o povo no orçamento e o rico no imposto. Não se trata apenas de uma medida econômica; é, sobretudo, uma afirmação política e moral. É dizer, alto e claro, que trabalhador não é peça de reposição — é a espinha dorsal de um país que insiste em produzir, viver e sonhar, mesmo quando tentaram nos vender a mentira de que o futuro era só para alguns poucos.
Porque quando o salário rende mais, a dignidade cresce. E quando o povo respira, a democracia respira junto — mais firme, mais forte, mais nossa.
O Brasil volta a colocar os olhos onde a vida pulsa: no povo. E o trabalhador que luta e se organiza sabe reconhecer quando um governo respeita quem levanta o país todos os dias — antes do sol nascer e muito depois dele se pôr.