A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) confirmou que o Brasil está novamente fora do Mapa da Fome. Uma boa notícia, daquelas que nos fazem respirar aliviados. Mas que ninguém se engane: isso não aconteceu por obra do acaso, nem caiu do céu. Foi fruto de decisão política, de vontade de governar para quem mais precisa e não para meia dúzia de engravatados que vivem de especulação.
Foi resultado, sobretudo, da velha e obstinada luta que o presidente Lula trava, desde que chegou ao poder em 2002, contra a violência que é ver um povo de um país tão rico como o Brasil, passando fome.
Lula nunca aceitou a lógica perversa do “não tem jeito”, a ladainha cínica dos que naturalizam a miséria enquanto se esbanjam nos salões refrigerados do privilégio. Não por acaso, esta é a segunda vez que Lula, com políticas públicas consistentes, retira o país do Mapa da Fome: a primeira foi em 2014. Por causa do desmonte dessas medidas nos governos Bolsonaro e Temer, o Brasil tinha voltado ao Mapa da Fome em 2022.
Com políticas públicas concretas, como o Bolsa Família fortalecido, a ampliação de programas de alimentação escolar, a valorização do salário mínimo e o estímulo à agricultura familiar, o governo Lula devolveu dignidade a milhões de brasileiros. É simples e direto: quando o Estado estende a mão, a fome recua. Quando o Estado se omite, a fome avança, como vimos nos governos anteriores com pessoas na fila do osso.
O que a FAO/ONU confirma agora é que existe, sim, outro caminho. Um caminho de Estado presente, de distribuição de renda, de respeito à vida. O Brasil já havia trilhado essa estrada e sido exemplo para o mundo. Depois, por escolhas políticas equivocadas, voltamos ao mapa da vergonha. Hoje, sob Lula, retomamos a rota da dignidade.