Mais uma vez, companheiros e companheiras, chegou a hora de enfrentar o jogo pesado da elite patronal. Começamos nossa Campanha Salarial 2025, com a mesma força que nos move há décadas: a certeza de que nada nos foi dado de mão beijada e que tudo o que temos foi arrancado com luta, greve e resistência.
Do lado de cá, somos 800 mil metalúrgicos e metalúrgicas que fazem girar as engrenagens da indústria e dão suporte a economia desse país. Do lado de lá, estão os empresários, aqueles que inventam crise para justificar arrocho, que choram miséria quando se fala em aumento real, mas que nunca deixam de engordar suas fortunas. É sempre a mesma encenação: a “choradeira” patronal contra a justa divisão da riqueza que só existe porque o trabalhador rala dentro da fábrica.
Não nos iludamos: os patrões continuarão usando os mesmos argumentos esfarrapados para tentar nos empurrar migalhas. Mas a categoria está unida e sabe o tamanho da sua força. Se eles querem jogar pesado, jogaremos mais pesado ainda. Se eles fabricam crise, nós fabricamos luta.
Nossa pauta é justa e inegociável: recuperar as perdas salariais, garantir aumento real e defender cada cláusula social que conquistamos com sangue, coragem e solidariedade. E mais do que isso: mostrar que a dignidade da classe trabalhadora não entra em liquidação, nem se troca por promessa vazia.
Metalúrgico não foge à luta. E esta Campanha Salarial será, mais uma vez, prova de que a força de quem produz é maior do que a ganância de quem explora.
Seguimos na batalha, mantemos a luta. Porque, na marra e na raça, é assim que a classe trabalhadora conquista. Conquista salário digno, conquista direito, conquista respeito.