A diretoria do Sindicato realizava uma assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras na GPM, em Mauá, na quinta-feira, 18 de abril, quando uma funcionária do RH chegou e, com a sua presença, deixou os empregados intimidados. “Foi visivelmente uma atitude antissindical. Ela apareceu e foi em cima de vários companheiros, cochichou numa postura intimidatória e, na sequência, alguns começaram a deixar a assembleia”, diz o diretor-administrativo do Sindicato, Rafael Loyola.
Essa ameaça a quem procurar o Sindicato é apenas uma das denúncias que serão fiscalizadas pela nossa entidade. FGTS em atraso, assim como os salários constantemente atrasados, falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), situação de insalubridade, justa causa sem motivo aparente, vale alimentação sem reajuste, completam a lista de denúncias de péssimas condições de trabalho.
“Os trabalhadores estão angustiados com o desrespeito contínuo”, comentam os assessores Gil Baiano e Dudu. “A empresa usa de artifícios para dividir a fábrica, pagando em dia para uns e outros não. Já na questão da saúde, no setor de Fundição, onde foi cortada a insalubridade, trabalhadores são obrigados a trabalhar com a mesma roupa que vêm de casa”, conta Gil.
FISCALIZAÇÃO
O Sindicato está encaminhando pedido de fiscalização à Delegacia Regional do Trabalho e analisa, junto ao seu Departamento Jurídico, todas as denúncias para ajuizar uma ação coletiva na Justiça do Trabalho, visando uma solução para a resolução de todos esses problemas que estão afligindo os metalúrgicos e metalúrgicas na GPM.
Parabéns ao sindicato sempre presente na portaria da empresa conversando e esclarecendo os trabalhadores e tralhadoras.