Na base da mobilização e disposição de luta, trabalhadores e trabalhadoras de diversas fábricas de Santo André e Mauá já conquistaram importantes acordos de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) com valores superiores aos pagos no ano passado.
Até nas empresas em que há tempos não havia organização dos companheiros no chão de fábrica e a PLR estava “congelada”, tivemos avanços nas negociações. Esse engajamento, com certeza, vai refletir nas lutas que teremos pela frente, a exemplo da Campanha Salarial neste segundo semestre.
Nunca é demais reforçar que direito coletivo se estabelece coletivamente e não de modo particular. Se nós estamos alcançando essas conquistas é muito pela participação de cada trabalhador e trabalhadora nas nossas ações sindicais.
EXIGIMOS REDUÇÃO DOS JUROS!
O cenário econômico poderia estar melhor, mas com a taxa de juros a 10.50%, sendo reduzida a conta-gotas e de maneira politiqueira pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para prejudicar o governo Lula e, consequentemente, o país, fica difícil.
Com os juros nas alturas, a empresa que precisa de dinheiro para investir não vai pegar. Já quem tem grana, em vez de investir, faz especulação e deixa lá aplicado para render. Para o avanço da produção industrial, do consumo e da geração de empregos de qualidade, é preciso uma queda significativa nos juros.