O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá recebeu várias denúncias de trabalhadores e trabalhadoras da GPM. “São relatos de diversas irregularidades supostamente cometidas pela empresa na relação com os seus funcionários”, diz o assessor Gil Baiano.
CIPA IRREGULAR
Uma das principais queixas que condiz com a segurança dos companheiros no local de trabalho é sobre a situação irregular da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio). “O Sindicato não foi nem chamado para o processo eleitoral”, reforça Gil, que também destaca reclamações nas quais os metalúrgicos contam que “trabalham com a roupa de casa, sem nenhuma proteção individual.”
A falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) como óculos, protetores auriculares, máscaras, entre outros importantes itens, também consta na reivindicação dos m cos da GPM, além da falta de pagamento de insalubre.
RECUSA-SE A NEGOCIAR PLR
(Participação nos Lucros e Resultados), dissídio, Convenção Coletiva, estão entre conquistas que a direção da fábrica não senta para negociar com o Sindicato, junto aos trabalhadores. Como se não bastasse todas esses danos e retrocessos, companheiros e companheiras do chão de fábrica têm sido demitidos, costumeiramente, por justa causa em situações de faltas justificadas e quando reclamam sobre as péssimas condições de trabalho.
SINDICATO COBRA
A direção do Sindicato protocolou uma pauta na quinta-feira, 21 de março, abordando todos esses problemas existentes e aguarda o retorno da empresa. “Caso não aconteça, a nossa diretoria vai acionar o Ministério do Trabalho pedindo uma total fiscalização na fábrica. Em breve faremos uma assembleia para mobilizar os trabalhadores e, em caso de necessidade, colocar em votação a paralisação por tempo indeterminado”, diz Gil Baiano