SAPÃO: LEMBRAR PARA QUE NÃO SE REPITA MAIS

Palavra do Presidente

Na próxima semana, entre o dia 31 de março e 1º de abril, lembramos o golpe civil-militar de 1964, que matou e perseguiu brasileiros, não para provocar revanchismo, mas para recordar os fatos históricos e contribuir para que esse episódio nunca mais se repita no nosso país. As democracias, sejam aqui no Brasil ou mundo afora, necessitam da prática da memória social. Nós devemos tirar lições da nossa própria história.

Caminhamos para 39 anos de redemocratização do que tivemos de ditadura. A nossa adulta democracia gradual[1]mente desponta para um enorme contingente de jovens e novos eleitores. É preciso dialogar com essa juventude, orientando-a nos passos da cidadania, se quisermos seguir amadurecendo na nossa democracia. Caso contrário, continuaremos sempre correndo o risco de perguntar: onde está a democracia?

A HISTÓRIA QUASE SE REPETE

Quando alguém quer se perpetuar no poder, como vimos recentemente no país, no caso do ex-presidente Bolsonaro, com seus apoiadores, elaborando minutas de golpe de Estado, inventando pretextos mentirosos a exemplo das fake news de fraude nas urnas eletrônicas, buscando apoio do exército para não sair do comando, está não só desrespeitando e agredindo a nossa democracia, mas cometendo crime. Não por acaso, todo esse processo desencadeou na depredação e no vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, naquele 8 de janeiro.

Ganhando ou perdendo numa eleição, o que democraticamente importa é permanecer o legado da participação popular pelo voto. Quem ganha go[1]verna e põe em prática a sua proposta, quem perde aceita e se prepara para as próximas. Não há nada mais forte do que isso.

Ora, a democracia é o regime de convivência que melhor se adapta ao ideal de sociedade cooperativa e participativa. Afinal, o pressuposto básico de toda democracia é este: o que interessa a todos deve ser decidido por todos, seja diretamente, seja por representantes.

Viva a democracia brasileira! Ditadura nunca mais!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *