UNIDOS POR UM PAÍS MELHOR: 1º ENCONTRO REGIONAL DOS METALÚRGICOS REÚNE 21 SINDICATOS

Notícias Sindicais

As eleições como meio de fortalecimento da representatividade dos trabalhadores, bem como a sobrevivência do país devido o caos econômico que avançou durante o atual governo, além da Campanha Salarial de 2022 deram o tom do 1º Encontro Regional dos Metalúrgicos. O evento, realizado neste sábado (06), aconteceu no Clube de Campo do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí. Organizado pela Federação e Força Sindical, reuniu 21 entidades.

Para o presidente da Federação Eliseu Costa Silva o momento é de mobilização para negociação da campanha salarial. “Vamos ter uma reunião com os 54 Sindicatos, que, depois, através de suas assembleias, nas portas de fábricas, vão chamar os trabalhadores para discutirem as necessidades da categoria”, diz ele que também lembra a conquista do ano passado. “Precisamos de união para repor a inflação tal qual última em que fechamos em 11,08%. Quantas categorias se quer repuseram a inflação? 73% das categorias de trabalhadores brasileiros não conseguiram”, questiona e reflete Eliseu. “Não existe política salarial, existe luta dos Sindicatos para repor a inflação. Se depender dos patrões, eles não repõem, eles tiram”.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, por sua vez, alertou que “não adianta campanha salarial, se não trocarmos o governo federal.” Segundo Torres, o esforço da campanha salarial ultrapassa os limites regionais e desemboca na urgente mudança de presidente. “Temos que ter essa consciência. Estamos num processo de destruição do Brasil, a cada segundo, por aquela pessoa que está no comando do país. A nossa campanha salarial é muito importante, mas ela não vai valer de nada, se não tirarmos o atual presidente da República, porque no dia seguinte ele termina o que começou que é acabar com os direitos dos trabalhadores”, afirma.

De camiseta estampada com a imagem do ex-presidente Lula, o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá Adilson Sapão comentou sobre o poder do ato de votar numa eleição. “A arma que nós temos no sistema democrático é o voto”. Sapão, mesmo num rápido discurso, fez um balanço das perdas de direitos nos últimos governos. “Assumiu o Temer, aprovaram a reforma trabalhista, com a terceirização. Entrou Bolsonaro, aprovaram a reforma da previdência, dificultando a a aposentadoria e com retrocessos no INSS. Nós só apanhamos. É hora de mudar a presidência e o Congresso, elegendo representantes dos trabalhadores”, finaliza Sapão.

“Precisamos de união para repor a inflação tal qual última em que fechamos em 11,08%. Quantas categorias se quer repuseram a inflação? 73% das categorias de trabalhadores brasileiros não conseguiram”, questiona e reflete Eliseu. “Não existe política salarial, existe luta dos Sindicatos para repor a inflação. Se depender dos patrões, eles não repõem, eles tiram”. Eliseu Costa Silva – presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo

“Temos que ter essa consciência. Estamos num processo de destruição do Brasil, a cada segundo, por aquela pessoa que está no comando do país. A nossa campanha salarial é muito importante, mas ela não vai valer de nada, se não tirarmos o atual presidente da República, porque no dia seguinte ele termina o que começou que é acabar com os direitos dos trabalhadores”. Miguel Torres – presidente da Força Sindical

“Assumiu o Temer, aprovaram a reforma trabalhista, com a terceirização. Entrou Bolsonaro, aprovaram a reforma da previdência, dificultando a a aposentadoria e com retrocessos no INSS. Nós só apanhamos. É hora de mudar a presidência e o Congresso, elegendo representantes dos trabalhadores”. Adilson Sapão – vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá.

“Sindicalista tem que ter lado. É um ano de eleição. É um ano que será decidido pelas mulheres. Nós vamos fazer a diferença, pois somos 52%. Estamos aqui para caminharmos juntos” Jô Silva – presidente do Sindmont, na baixada Santista

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