Governo reduz proteção à segurança dos trabalhadores e trabalhadoras

Palavra do Presidente

No processo de luta e disputa, o nosso sindicato segue na proteção da vida e da saúde dos trabalhadores da categoria

Num país com alto número de mortes e acidentes no trabalho, o governo federal atua para enfraquecer as normas que obrigam empresas a manter a segurança e a saúde dos trabalhadores. E, ainda, com enorme cara de pau, insiste em chamar de burocracia, o que na verdade são regras mínimas para evitar tragédias nos locais de serviço.

Por isso, impõe políticas de restrição de direitos, cuja expressão máxima é a terceirização. Sem falar em outras atitudes como descaracterizar o Ministério do Trabalho, ignorar uma política de segurança e medicina do trabalho.

No processo de luta e disputa, o nosso sindicato segue na proteção da vida e saúde dos trabalhadores da categoria. Não é fácil, pois enfrentamos, no universo das relações de trabalho, um governo cujo objetivo é correr os direitos da classe trabalhadora com medidas provisórias que deixam precárias as condições de trabalho.

Não nos esqueçamos da Medida Provisória 927, sancionada no final de março de 2020, em plena pandemia, pôs medidas que agravaram a exposição dos trabalhadores aos riscos de adoecimentos e mortes.

Informalidade

No primeiro trimestre de 2022, o trabalho informal registrou 38.326 milhões de pessoas atuando na informalidade, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados no último dia 31 de março.

Como nessa ocupação há um descaso em relação aos equipamentos de proteção adequados, fiscalização e leis, o número de acidentes e mortes deve ser ainda maior.

Conte com a luta deste sindicato. O fraterno abraço da Presidência, sempre!